sexta-feira, 13 de março de 2015

Nesta sexta-feira (13), conheça alguns lugares com fama de "mal-assombrados"


TEATRO AMAZONAS (AM) - Inaugurado em 31 de dezembro de 1896, o Teatro Amazonas tem fama de ser mal-assombrado. Funcionários do local costumam comentar que ouvem gritos e gemidos. Há quem diga que até viu vultos passando pelo local durante a noite. Os incrédulos afirmam que a grande estrutura acústica do local pode ser a culpada pelos sons.

CAPELA ERMIDA DOM BOSCO (DF) - A pequena capela Ermida Dom Bosco tem projeto de Oscar Niemeyer e a fama de ter sido inaugurada ainda em 1957, antes de todas as outras construções que são símbolo de Brasília. Reza a lenda que esse cartão-postal da capital federal é mal-assombrado. Dizem que um padre com batina costuma aparecer por lá e que ele seria o próprio Dom Bosco.

CONVENTO DA PENHA (ES) - Segundo a lenda local, um fantasma pacato circula pelos arredores do Convento da Penha, em Vila Velha (ES), um dos santuários mais antigos do Brasil, cuja construção data de 1558. O fantasma seria o espírito do frei franciscano espanhol Pedro Palácios, que teria ordenado a construção de uma ermida no alto do morro, dando origem ao convento. Especula-se que ele morava em uma gruta na base do morro.

TEATRO SANTA ROZA (PB) - Inaugurado em 1889, os rumores de que o Teatro Santa Roza, em João Pessoa, é um local assombrado começaram antes de sua construção. Há relatos de que, antes da edificação do teatro, várias pessoas foram assassinadas no local e enterradas na praça que fica em frente ao Santa Roza. Moradores relatam ter visto portas e janelas se abrindo e fechando sozinhas, além de vultos, principalmente à noite.

SERRA DO TEPEQUÉM (RR) - Um pajé ianomâmi que vivia em uma tribo na Serra do Tepequém, em Roraima, teria enlouquecido e sido afastado da aldeia. Quando morreu, diz a lenda, ele passou a assombrar os visitantes da cachoeira que fica na serra.

MERCADO MODELO (BA) - Inaugurado em 1912, o Mercado Modelo é um dos principais pontos turísticos de Salvador, primeira capital do Brasil. Os funcionários do local relatam que já ouviram gritos e pedidos de socorro próximos ao subsolo do mercado, onde há túneis que datam do período da escravidão. Segundo a crença popular, os negros vindos da África eram jogados nesses túneis, que funcionavam como calabouços, antes de serem vendidos como escravos. Há quem diga que, à noite, ainda se pode ouvir sons de açoites e correntes.

GINÁSIO AECIM TOCANTINS (MT) - Dizem que o ginásio de Cuiabá ficou assombrado após a morte de Ana Maria do Couto, chamada de May pelos familiares. Ela era esportista e chegou a ser campeã carioca de arremesso de peso em 1944. Foi professora de educação física, locutora de notícias, apresentadora de um programa de televisão e até vereadora, mas nunca deixou o esporte de lado. Morreu em 1971, após assumir a presidência do Clube Esportivo Dom Bosco, por causa de um câncer. Desde então, dizem que se podem ouvir gritos de dor tanto na antiga casa quanto no ginásio.
CALÇADÃO DA GAMELEIRA (AC) - No centro histórico de Rio Branco há uma árvore com cerca de 20 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro. Dizem que o fantasma do fundador da cidade, o seringueiro cearense Neutel Maia, costuma aparecer sob a copa da árvore. Quando chegou ao local, até então inóspito, Neutel acampou no local. Rio Branco foi fundada em 1882.

SERRA DOIS IRMÃOS (AL) - O líder negro Zumbi dos Palmares viveu na Serra Dois Irmãos, em Viçosa, no Estado de Alagoas. Ao se rebelar contra a coroa portuguesa, ele fundou um quilombo, sendo morto em novembro de 1695, na cachoeira da Serra Dois Irmãos. Os moradores do local afirmam que a cachoeira é mal-assombrada. Tem gente que acredita que se pode ouvir os tiros do dia da morte de Zumbi.

IGREJA DA COMANDAROBA (SE) - A Igreja da Comandaroba, em Laranjeiras (SE), como também é conhecida, foi concluída em 1734 e possui um antigo túnel de rota de fuga dos jesuítas. Naquela época, era comum que igrejas tivessem cemitérios atrelados e não seria diferente com a Comandaroba. Moradores contam que é possível ouvir vozes e sons de água caindo no chão, mesmo sem haver uma torneira no local.
MUSEU DO PRIMEIRO REINADO (RJ) - Inaugurado em 12 de março de 1979, o Museu do Primeiro Reinado está localizado no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e foi instalado no palacete que pertenceu à marquesa de Santos, que viveu no local entre 1826 e 1829. Domitila de Castro Canto Melo (ou marquesa de Santos) foi amante do imperador dom Pedro 1º e morou no casarão a pedido do então governante brasileiro. Quem entra no atual museu costuma relatar a sensação de estar sendo observado.

MUSEU FARROUPILHA (RS) - Situado na rua Luiz Barreto, nº 170, na cidade de Triunfo (RS), o Museu Farroupilha guarda objetos relacionados à revolução de mesmo nome. Ele foi instalado em 1950 na casa onde nasceu Bento Gonçalves, um dos líderes da revolução. Há relatos de turistas que afirmam ter visto fantasmas de combatentes andando pelos corredores do museu.
PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC) - Na entrada do porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, pode-se ver as ruínas de um antigo leprosário, que funcionava ali. Construído durante o reinado de d. Pedro 2º (1825-1891), o local recebia pessoas com hanseníase (conhecida como lepra na época) vindas de vários lugares do Brasil, mas principalmente do Rio de Janeiro, que era então a capital do país. Após sua desativação, o local ficou abandonado durante muito tempo, pois se acreditava que o bacilo de Hansen, bactéria que causa a hanseníase, poderia contaminar quem passasse pelo lugar. Além disso, as pessoas diziam que o local era assombrado pela alma dos doentes, que viviam de modo lastimável e não recebiam visitas.

SÃO LUÍS (MA) - No século 19 viveu na capital maranhense dona Ana Joaquina Jansen Pereira, uma mulher muito rica que cometia atrocidades contra seus escravos. Alguns anos após sua morte surgiu a lenda de que, nas noites escuras de sexta-feira, uma carruagem circula desenfreada pelas ruas, puxada por parelhas de cavalos brancos sem cabeça e guiada por uma caveira de escravo, que levam o fantasma da morta e pagam por seus pecados em vida.

CASTELINHO DA RUA APA (SP) - Em 12 de maio de 1937, o imóvel localizado na esquina da rua Apa, no centro de São Paulo, foi palco de um crime bárbaro e, até hoje, misterioso. Durante uma discussão, os irmãos Armando e Álvaro Guimarães Reis sacaram revólveres. A mãe deles teria tentado apartar a briga, mas os três acabaram morrendo no tiroteio. Essa é a versão da polícia na época, mas o posicionamento dos corpos levantou a suspeita que, na verdade, o Castelinho havia sido palco de um triplo homicídio. Abandonado até hoje devido a problemas burocráticos, o local tem fama de ser assombrado pelas almas dos mortos.

UOL

Nenhum comentário: