As energias ruins estão em todos os lugares. Na praça de alimentação do
shopping, no ônibus e até dentro da nossa própria casa. A grande questão é como
nos relacionamos com elas. "Nós, mulheres, tendemos muito mais do que os
homens a vivenciar o que não é nosso, o que nos torna mais vulneráveis diante
de forças negativas", afirma a psicóloga e doutora em psicanálise pela
Universidade de São Paulo (USP) Priscila Gasparini Fernandes. Mas atenção:
especialistas concordam que só atrai essas energias quem quer. "Se existe
energia negativa, existe positiva. A maneira como vivemos e nos relacionamos
tem ligação com nossos pensamentos, sentimentos e atitudes", diz Rosana
Machado, psicóloga especializada em campo energético. As atitudes corretas para
deixar de ser uma esponja emocional e como a linguagem corporal pode nos ajudar
nessa tarefa é o que você vai descobrir abaixo.
Leia com atenção e crie um escudo de proteção!
Autoconhecimento
Segundo a psicóloga Gisele Meter, é crucial a gente se conhecer e saber
identificar nossos pontos de vulnerabilidade. "Só assim estaremos
conscientes da nossa realidade e teremos capacidade de fazer com que agentes
externos não interfiram no nosso estado emocional", diz. Já a psicóloga
Rosana aconselha buscar ajuda psicológica se sentir que o problema é mais
grave. "É importante tentar identificar em quais situações sentimos que
estamos sendo alvo desse tipo de carga", explica.
Pensamento
positivo
Parece clichê, mas é real. Devemos atrair o lado bom das coisas.
"Pense e sinta positivo. Assim você estará mais forte e será menos
atingida pelas energias negativas", avisa Vânia Medeiros, terapeuta
holística.
A hora de agir
Se sentir que está num ambiente muito carregado, pare e pense o que pode
fazer. Dar uma volta, se afastar, pensar em outra coisa ou falar com alguém que
a coloque para cima são ótimas sugestões. "Saiba que você não precisa
enfrentar essa situação. Simplesmente pode se afastar. A gente tenta lutar e
fica se debatendo. Isso só nos enfraquece", afirma João Alexandre Borba,
psicólogo e formador de coach.
Só o que é seu
Às vezes, tentamos ajudar um amigo ou familiar que está em dificuldade e
acabamos carregando coisas que não são nossas. "É importante ajudar, mas
sempre separando o que é seu do que é da outra pessoa. Não misture as energias.
Dê apoio, mas não se deixe contaminar", aconselha Priscila.
Vítima, não!
Não podemos culpar o outro por tudo o que nos acontece, precisamos tomar
as rédeas da nossa vida! Segundo Borba, as pessoas que sempre se fazem de
vítima costumam ser as mais contaminadas por energias negativas. "Para
acabar com isso, em primeiro lugar, é preciso trocar a afirmação estão roubando minha energia por estou deixando que a minha energia seja roubada", orienta ele.
Autoestima nas
alturas
Confiar no seu taco e ter uma autoestima elevada conta pontos a seu
favor. "Quando estamos bem, não nos identificamos com os problemas alheios
a ponto de misturar as coisas. As chances de atrair cargas ruins são bem
menores", afirma a psicóloga Priscila.
Como a
linguagem corporal pode ajudá-la?
- Se vai a um ambiente no qual a energia não é boa, já entre com a mão
sobre o plexo solar, que fica na região do estômago, e mentalize que estará
protegida.
- Quando sentir que sua energia está indo embora, comece a se sacudir. É
um movimento de "limpeza" para se livrar dessa carga ruim.
- Cruzar braços e pernas demonstra (e bloqueia) que está fechada para outras energias.
- Vizualize que sai uma luz dourada das mãos e passe-as pelo corpo, como se estivesse se limpando.
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