terça-feira, 8 de outubro de 2013

17 tipos de pães para todas as ocasiões

  
                                  
Vamos começar pelos pães mais tradicionais no Brasil. A baguete é popular entre os brasileiros e é o principal tipo de pão consumido na França, de acordo com Givanildo Matias, do setor de desenvolvimento de padaria do Pão de Açúcar. A principal característica é a casca crocante e dourada. Também é comum receber sementes de gergelim como decoração.

       
                            
Pão francês, cacetinho, pão de água ou pão de sal. A variedade de nomes reflete a popularidade deste tipo de pão entre os brasileiros. É derivada da baguete e um produto tipicamente nacional. Givanildo explica que os pães, no geral, se dividem em três categorias: crocantes, suaves e doces. O pão francês, assim como a baguete, é do tipo crocante.

                                                                                                 
 pão de queijo é outro tipo de pão tradicionalmente brasileiro e nascido em Minas Gerais. A receita tradicional leva polvilho azedo e um queijo forte, como provolone e meia cura, mas hoje, pela popularidade, há versões em que se usa muçarela, principalmente para baratear os custos. Quando usada, a muçarela é responsável pela textura de goma e “puxa” do pão de queijo. 

              
                       
A história conta que o croissant teria nascido na Áustria, depois de uma tentativa frustrada dos turcos de invadir o país durante a madrugada. Os padeiros teriam ouvido o barulho e avisado a guarda austríaca e, como reconhecimento, teriam ganhado a permissão para criar um pão comemorativo, que recebeu o formato da meia lua presente na bandeira da Turquia.

                   
                 
O croissant ficou muito popular na França, onde originalmente é consumido sem recheio e no café da manhã, ao contrário do costume brasileiro, com recheio e na hora do lanche. É um pão suave e com massa folheada. O segredo da massa são as camadas de manteiga colocadas entre cada dobra da massa.

                   
                 
Não tão popular por aqui, o brioche é um pão típico da França, original da região de Brie, que também é famosa pelo queijo que leva seu nome. O formato peculiar é inspirado em uma variedade de figo também típico da região. De acordo com a Julice Boulangère, casa na capital paulista especializada em pães artesanais, a principal característica é a maciez da massa acima da média.

                 
                   
Este é o pão italiano no formato redondo e filão. Na Itália, os pães costumam ser preparados a partir de uma massa cultivada, da qual se retira diariamente a porção necessária para fazer o pão. A massa original é reforçada com farinha e fermento periodicamente, para não acabar. Essa técnica confere o gosto levemente azedo dos pães da família italiana.

     
                               
A ciabata é outro famoso pão de origem italiana que faz parte da categoria crocante. A massa original é feita com fermento, água e farinha de trigo, mas pode receber o grão integral, como na imagem acima. Em italiano, ciabata quer dizer chinelo. Para ganhar este formato, a massa recebe bastante água para ficar mole e é aberta em retângulos finos. Por isso o pão não cresce muito.

                                    
A pita, conhecida no Brasil como pão sírio, é uma variedade de pão típica dos povos árabes. Elisabeth Albano, professora da escola de panificação do Senai SP, explica que este é um pão para ser consumido recheado durante as refeições, pois é uma das principais fontes de carboidrato na cultura gastronômica árabe. A característica essencial é a forma de abrir a massa sem amassar as bordas, para que o pão possa se desprender em duas camadas enquanto assa. 

      
                              
De acordo com Leonardo Menezes, do restaurante indiano Madhu, em São Paulo, na Índia os pães costumam ser servidos como acompanhamento das refeições. Ao contrário dos pães europeus, a massa não descansa para crescer e é assada na frigideira, e não no forno. O chapati, a base de trigo branco e trigo integral, é uma das variedades tradicionais no país. 

   
                                 
O puri é feito praticamente com a mesma massa que o chapati, a diferença é que ele é frito. No norte da Índia costuma ser consumido com recheio.
 
    
                                
Além das farinhas, o pão conhecido como Parotha leva iorgute e ghee na massa, que é o ingrediente responsável pela textura amanteigada desta variedade de pão. Ghee é um tipo de manteiga clarificada típica da Índia. Também é assado na frigideira e recebe recheios diferentes de acordo com a região do país.
 
      
                              
O cacau é o ingrediente responsável pela cor do pão australiano, que também leva mel na massa. É uma variedade da categoria suave e apresenta casca macia e sabor levemente adocicado. O fubá completa a decoração.
 
              
                      
Esta é a versão paraguaia do pão de queijo. Leva mais amido e mais queijo do que a receita brasileira, por isso é a massa é mais espessa e mais seca.
 
      
                              
O lavosh é uma variedade de pão típica dos povos do Oriente Médio e, de acordo com Leonardo Menezes, do restaurante indiano Madhu, na capital paulista, também é popular na Índia. Consiste em uma massa redonda e fina, feita com trigo branco, açúcar, ghee, leite em pó e sal. Assado na frigideira, é suave e muito usado para lanches enrolados.
 
           
                         
Os pães multigrãos são uma nova tendência na panificação para atender ao conceito de alimentação saudável. Na foto, o pão produzido na Julice Boulangère, em São Paulo, combina farinha branca e integral, sementes de linhaça, girassol, abóbora, gergelim branco, aveia em flocos, centeio, cevada e trigo em grãos. A casca é crocante e a textura é rústica.
 
      
                              
O centeio é grão tradicionalmente usado na Alemanha para fazer pães. Ele garante rico valor nutricional, massa escura e também altos índices de fibras às variedades de pães do país. Ao contrário da preferência brasileira, os pães alemães têm o miolo fechado e não aerado, além de serem mais pesados.
 
                                                                                                                       
Os pães trançados são típicos da Suíça e, tradicionalmente, não são recheados. Os tresse, ou Zupfe Zopf, como são chamados por lá, apenas recebem recheio em versões festivas.
 
Conteúdo do site BBEL

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