O que é?
A narcolepsia é uma doença neurológica crônica que se inicia geralmente em torno dos 20 a 30 anos e afeta 1 em cada 1000 a 2000 pessoas - estima-se que entre 100.000 a 200.000 pessoas sofram deste problema no Brasil. A narcolepsia possui como principal sintoma a Sonolência Excessiva Diurna (SED), mas a ausência de outros sintomas associados é importante, já que a SED ocorre também em outras doenças.
As principais características da narcolepsia são:
- Presença de ataques de sono incontroláveis;
- Cataplexia: episódios de perda súbita de controle muscular, associados principalmente a emoções como riso, susto ou choro;
- Alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas: pacientes veem imagens ou escutam sons inexistentes como se fossem reais, geralmente quando estão iniciando o sono (alucinações hipnagógicas) ou quando estão acordando (alucinações hipnopômpicas);
- Paralisia do sono: o indivíduo que sofre deste sintoma acorda durante o sono e percebe que não consegue movimentar braços, pernas e cabeça;
- Fragmentação do sono (sono interrompido): o indivíduo acorda várias vezes durante a noite.
Consequências:
A principal consequência da narcolepsia é a sonolência excessiva diurna, o que faz com que o paciente tenha dificuldade para realizar as atividades da vida diária, sendo muitas vezes chamados de preguiçosos. Estes pacientes também apresentam dificuldade de concentração e maior risco de sofrerem ou causarem acidentes, além de alterações psiquiátricas, principalmente depressão. Com isso, estes pacientes têm um prejuízo significativo em sua vida familiar, social e profissional, sobretudo se o diagnóstico e tratamento não forem adequados
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