As
ruas mandam recado?
Quem
tem ouças, vá ouvindo:
o
povo destampa as caixas
das
politicagens baixas
e
dá o alerta bem vindo.
Do
jeito que as coisa vão,
só
ladroagens à porta,
venham
soluções urgentes,
com
governantes decentes,
ou
linha reta se entorta.
Mudanças,
transformações,
isto
o que do povo salta;
um
Congresso parasita
só
benesses facilita,
morto
já nem nos faz falta.
Não
que fechá-lo mereça,
pois
então golpe seria.
Ninguém
mais quer retrocesso,
mas
que se mexa o Congresso
por
mais ética sadia.
Inda
que por plebiscito,
todos
clamam por ações,
reformas
e muito mais.
A
Nação reprova os tais
politiqueiros
bufões.
Quem
não avança se anula.
Acordem,
pois, os poderes,
também
quem suga nas tetas,
as
ratazanas capetas
que
só nos dão desprazeres.
Com
ou sem um plebiscito,
é
hora de haver mexidas
-
importa que já se mude.
E
todos, com a juventude,
bem
empreguem suas vidas.
Ou
das marés venha o peixe,
ou
que se pesque o momento,
a
fim das grandes mudanças.
Ouvirmos
samba, sem danças,
isto
nem tem fundamento.
Oh
pátrio solo, desperta!
Tu
tens nas mãos tuas curas,
e com a voz que se levanta.
Nesta
orquestração que canta,
em
paz, cobranças maduras.
Sem
haver agachado,
indo
às questões mais gerais,
nosso
chão vai ser feliz,
e não sou só quem diz,
mas
as lutas sociais.
Importa
fazer-se a hora,
como
já disse canção:
valha
a construção da paz,
sem
sprays, bombas de gás,
sem
balas nem repressão.
Gomes
da Silveira
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