terça-feira, 2 de julho de 2013

5 tipos de câncer que mais atingem mulheres

Câncer é a segunda causa de morte natural mais frequente no mundo. Em muitos casos, é possível se prevenir com mudança de hábitos. Fique atenta aos sintomas!
 
Não tem jeito: apesar de a medicina ter avançado muito e a cura ser cada vez mais possível, o diagnóstico de câncer sempre assusta. E deve assustar mesmo: segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a segunda causa de morte natural no Brasil, só perde para os problemas cardíacos! O mais triste é que essas mortes poderiam ser evitadas. E a prevenção, gata, está em suas mãos. "O tabagismo, o sedentarismo e a alimentação inadequada colaboram para o surgimento de tumores", afirma Marcelo Alvarenga Calil, médico de São Paulo. Segundo ele, algumas mudanças nos hábitos já reduzem as chances de ter a doença.

A detecção precoce também é essencial. Sabe aquele conselho de ir ao médico regularmente? Pois é, ele pode fazer a diferença!

Mostramos abaixo os cinco tipos de câncer que mais atingem as brasileiras para você ficar de olho e se proteger contra esse mal! Se liga!

DE MAMA

É o mais comum entre as mulheres e o segundo mais frequente no mundo (perde só para o de pulmão). Para se ter uma ideia, foram registrados mais de 52 mil novos casos só no ano passado. E no Brasil muitas mulheres ainda morrem porque descobrem a doença muito tarde, acredita? "O autoexame e a mamografia anual depois dos 40 anos são fundamentais para descobrir nódulos em estágios iniciais e menos complicados de tratar", diz Calil.

Sintomas: Fique de olho se a pele mudou de aspecto ou se sente nódulos nos seios ou nas axilas. Dor nas mamas e secreção nos mamilos também são outros sinais de alerta.

DE TIREOIDE

As mulheres são as maiores vítimas: o tumor nessa glândula, que controla inúmeras funções do metabolismo, é três vezes mais frequente no sexo feminino. "É um câncer que costuma ser pouco agressivo", diz Calil.

Sintomas: Nódulos na tireoide, que só são detectados com exames de imagem, e rouquidão prolongada podem indicar a presença de tumores.

DE COLO DE ÚTERO

É o segundo tipo mais frequente entre as brasileiras. "O principal responsável é o HPV, vírus transmitido principalmente por meio de relações sexuais", explica Calil. A detecção é feita pelo papanicolau, exame realizado pelo ginecologista. Faça todo ano, viu? E a prevenção é simples: vacina contra o vírus e sexo seguro!

Sintomas: Na fase inicial, a mulher pode não sentir nada, por isso o papanicolau é tão importante. Se o câncer já estiver em fase avançada, pode haver sangramento vaginal e dor abdominal.

DE CÓLON E RETO

É curável na maioria dos casos, principalmente se detectado cedo (por exames de fezes e colonoscopia). Mulheres com mais de 50 anos têm maiores chances de desenvolver a doença. Mas não significa que quem é jovem não precisa se cuidar. Segundo Calil, uma dieta rica em frutas, vegetais, cereais e peixes e atividade física ajudam na prevenção.

Sintomas: Procure um médico se tiver diarreia ou prisão de ventre por um período prolongado, dor abdominal ou na região anal e sangue nas fezes.

DE PULMÃO

O câncer de pulmão é o terceiro com maior ocorrência entre os homens no Brasil e antigamente era raro nas mulheres. Hoje já ocupa o quinto lugar em incidência em mulheres. Segundo Calil, a causa do aumento desses índices é o tabagismo. "As mulheres que começaram a fumar nos anos 70 e 80 estão começando a desenvolver tumores nas vias respiratórias agora", diz o especialista.

Sintomas: Os mais comuns são tosse que não passa nunca e, em casos mais graves, sangramento pelas vias respiratórias. Fique de olho!
 
DIMINUA OS RISCOS

Segundo os especialistas, a maior parte dos tipos de câncer pode ser evitada. "Prevenção, no caso do câncer, significa mudança nos hábitos de vida", explica Calil. Se você tomar esses cuidados, vai diminuir as chances de ter um tumor. Comece hoje mesmo!

- Tenha uma alimentação com menos gordura e alimentos industrializados e mais frutas, grãos, legumes e verduras.

- Não fume.

- Evite o consumo de álcool.

- Pratique atividade física.

- Tenha acompanhamento médico regular.

- Conheça seu corpo: faça o autoexame de mama e fique atenta aos sinais que seu corpo dá de que alguma coisa não vai bem.

Conteúdo do site VIVA!MAIS

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