Você já deve ter ouvido falar que cigarros e anticoncepcionais de via oral,
as populares pílulas, não são uma boa combinação. Segundo os médicos, quem sofre
e fica comprometido por esses hábitos em conjunto é o sistema cardiovascular.
Isso acontece porque tanto o anticoncepcional como o cigarro acabam tendo como
efeito colateral a alteração dos vasos sanguíneos.
"O cigarro libera substâncias que causam um fechamento do vaso
sanguíneo. O efeito do anticoncepcional libera algumas substâncias que tem a
capacidade de estreitar e formar uma camada inflamatória nos vasos. Então a
combinação das duas coisas com o sedentarismo, que é um elemento importante,
leva a um risco aumentado dessas pacientes ainda em idade jovem
desenvolverem uma doença que teoricamente seria mais comum em idades avançadas",
explica o médico Marco Russo, pneumologista do Hospital Vitória, em São Paulo.
A principal doença associada a essa combinação de riscos é a
trombose, mas mulheres fumantes e que utilizam pílulas
anticoncepcionais também apresentam mais possibilidade de ter varizes. Saiba
mais sobre isso na próxima página.
Trombose
O que chamamos de trombose é o aparecimento dos sintomas da formação de coágulos de sangue em veias ou artérias que aderem às paredes dos vasos sanguíneos e prejudicam a circulação. O aumento do risco de desenvolver essa doença é um efeito colateral já anunciado nas bulas das pílulas anticoncepcionais, mas não são todos os contraceptivos que apresentam esse efeito.
"São aqueles que têm o hormônio estrógeno em sua forma sintética. Essa associação do estrógeno sintético com o cigarro é uma combinação que aumenta muito o risco de trombose, principalmente se essa mulher tem um fator de risco genético. Normalmente só as pílulas anticoncepcionais de via oral podem ter esse tipo de hormônio", afirma a médica ginecologista Rosa Maria Neme.
Como o aparecimento de coágulos é mais frequente em mulheres que fazem o uso de cigarro e pílulas anticoncepcionais, elas também têm mais chances de sofrer com o surgimento de varizes. "Independente de uma predisposição individual, a associação de cigarro e anticoncepcional pode levar a alterações circulatórias e vasculares. Podem existir pequenas tromboses e o organismo, para refazer o fluxo daquele vaso que ficou obstruído, faz uma nova circulação, que é o cordão varicoso", adverte o médico Marco Russo.
O que chamamos de trombose é o aparecimento dos sintomas da formação de coágulos de sangue em veias ou artérias que aderem às paredes dos vasos sanguíneos e prejudicam a circulação. O aumento do risco de desenvolver essa doença é um efeito colateral já anunciado nas bulas das pílulas anticoncepcionais, mas não são todos os contraceptivos que apresentam esse efeito.
"São aqueles que têm o hormônio estrógeno em sua forma sintética. Essa associação do estrógeno sintético com o cigarro é uma combinação que aumenta muito o risco de trombose, principalmente se essa mulher tem um fator de risco genético. Normalmente só as pílulas anticoncepcionais de via oral podem ter esse tipo de hormônio", afirma a médica ginecologista Rosa Maria Neme.
Como o aparecimento de coágulos é mais frequente em mulheres que fazem o uso de cigarro e pílulas anticoncepcionais, elas também têm mais chances de sofrer com o surgimento de varizes. "Independente de uma predisposição individual, a associação de cigarro e anticoncepcional pode levar a alterações circulatórias e vasculares. Podem existir pequenas tromboses e o organismo, para refazer o fluxo daquele vaso que ficou obstruído, faz uma nova circulação, que é o cordão varicoso", adverte o médico Marco Russo.
Conteúdo do site bbel.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário