segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A Porta do Inferno atrai turistas na Ásia

   (Foto: reprodução)


O deserto de Karakum, no longínquo Turcomenistão, esconde uma cratera, de 60 metros de diâmetro e cerca de 20 metros de profundidade que pode ser avistada a quilômetros de distância. Não por causa do seu tamanho (relativamente grande), mas porque ali, no seu interior, chamas e labaredas ardem ininterruptamente há cerca de 40 anos.

Conhecido como "A Porta do Inferno", o buraco de fogo tem uma história que parece saída da pena de um criativo roteirista de cinema. Ao contrário do que se pode pensar, ele não é resultado de uma chuva de meteoros ou de um bombardeio intergaláctico, mas de uma experiência científica típica da Guerra Fria (1945-1991).

Já mergulhou em um buraco azul?

Parte da antiga União Soviética, o Turcomenistão foi um dos territórios que o governo de Moscou utilizou como laboratório nuclear. No deserto de Karakum, geologistas cavaram uma cratera para estudar o solo da região, rico em petróleo e gás natural. Na ocasião, a fim de bloquear a saída de gás metano encontrado no local, os cientistas decidiram atear fogo na cratera.

As chamas, porém, se mantiveram acesas e assim continuam até hoje. De tão intensas, sua luz pode ser avistada inclusive durante o dia. O malfadado experimento, claro, virou atração turística do país. Mas a "Porta do Inferno" é motivo de preocupação para o governo local, que teme pela segurança e a saúde dos cerca de 350 habitantes da vila de Derweze, a algumas centenas de metros da cratera.

A população é contrária ao seu fechamento definitivo. O lugar, afinal, já rendeu, e ainda rende, um bom dinheiro para a aldeia.

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