Estamos tornando nossa jornada muito dura e sofrida, pois nossas escolhas têm sido feitas na ilusão de que não somos capazes de mudanças e de novas escolhas.
Em nossa jornada perdemos a consciência de quem realmente somos e passamos a nos identificar com a ilusão do nosso ser.
Por outro lado, quando o movimento quântico menciona sobre: "mundo de possibilidades", "que somos seres ilimitados", "que somos a semelhança de Deus", assim como muitas religiões afirmavam no passado, eles estão trazendo uma nova consciência de olharmos a nós mesmos e ao mundo.
Mas se ficamos mergulhados numa visão limitada sobre o nosso ser, como dormindo num sono profundo do ego, todas essas afirmações se tornam utópicas de serem compreendidas e experimentadas.
Eu diria:
A forma como você se vê, é a forma pela qual você faz as suas escolhas e consequentemente, tem experimentado sua vida.
Se tiver escolhendo a dor, a raiva, a miséria é dessa forma que viverá. Se escolher o perdão, o amor, a paz é dessa forma que o mundo um dia voltará a viver.
Nessa jornada o homem perdeu a consciência de quem ele é e por isso tem vivido num mundo sem esperança, sem amor, sem unidade e sem paz.
Precisamos despertar à essa nova consciência de quem realmente nós somos. Eu diria que precisamos começar a voltar para casa, que é voltar a escolher a partir de uma nova consciência. Precisamos acordar para essa Nova Era que tem trazido uma nova forma de olhar para si e para o mundo. Uma Era que está nos fazendo ter mais consciência do que temos feito com o planeta a partir do superaquecimento e tantas calamidades e ter mais consciência de nossas escolhas a partir de tantas doenças que temos fomentado a partir de uma consciência limitada.
Pergunto:
Por que temos escolhido a dor para ter consciência?
Quando lembramos de Gandhi que através da não violência libertou uma nação. Martin Luther King que através de um sentimento de igualdade libertou uma raça e muitos outros movimentos tidos como "Grandes Causas".
O que tinham em essência esses movimentos?
Nessa nova visão quântica, podemos olhar esses movimentos numa consciência mais profunda de que somos todos um.
Eu entendo que o que nos faz unos é o amor.
Essa energia que nos faz sermos ilimitados. Para você entender esse amor que nos faz unos, gostaria de lembrar de Maria que exemplificou essa unidade com Jesus seu filho, ao acompanhá-lo na crucificação. Toda sua escolha estava no amor, sem nenhum sentimento de julgamento ou separação. Ela se manteve firme nesse sentimento verdadeiro e puro que a fez unida incondicionalmente ao seu filho.
Minha interpretação para a frase "Fé inabalada move montanhas", é de que somente o amor verdadeiro pode nos fazer mover montanhas.
Texto do terapeuta Marcos Adriano Infantozzi
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