Os problemas do dia-a-dia geralmente causam um desconforto em muitas pessoas. E a rotina estressante pode atingir o humor de quem se abala com qualquer coisa. Mas uma atenção especial deve ser dada às pessoas que, frequentemente, ficam mal humoradas, porque o problema pode ser muito mais do que um simples distúrbio passageiro.
A distimia é uma doença causada por mau humor crônico e influencia não só a vida do paciente como também das pessoas que convivem com ele. Segundo o psiquiatra Antônio Nardi, uma das principais dificuldades em diagnosticar a doença é a similaridade dela com questões comuns de mau humor do dia-a-dia.
"Quando algo nos incomoda, como um trânsito muito ruim ou alguém pisa no nosso pé, é natural ficar de mau humor. Esse é o que chamamos de mau humor ocasional", afirma. Mas quando estas alterações de humor são muito comuns, a doença pode estar se manifestando. "O distímico fica irritado porque está chovendo ou porque está sol. Tudo é motivo para mau humor", compara o médico.
Uma característica comum do paciente com distimia é a irritação e preocupação excessiva até quando a situação é positiva. Nardi destaca que o doente consegue ver problema em casos aparentemente 100% benéficos, como ganhar na loteria. Segundo o especialista, caso isso aconteça com ele, será normal que se preocupe com os problemas que o dinheiro trará. "Os distímicos não apresentam apenas o mau humor, ele têm também tristeza, pessimismo, baixa auto-estima e falta de prazer na maioria das atividades".
Em geral, a distimia começa a aparecer na adolescência ou no adulto jovem e pode durar a vida toda, se não for tratada. Os sintomas que mais chamam a atenção, no seu início, são a irritação com qualquer coisa, o costume de ver problemas em tudo e o isolamento social. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 3% da população podem ser atingidas pela doença e as mulheres são afetadas duas vezes mais do que os homens. Se a doença não for tratada (geralmente o tratamento dura dois anos), o paciente tem 70% de chance de desenvolver a depressão.
As principais diferenças entre a distimia e a depressão são a relação social do paciente e alguns sintomas físicos desta última, como alteração de apetite, sono e energia. Enquanto a pessoa depressiva busca se isolar de qualquer atividade, o distímico continua realizando suas funções normais. "A depressão dificulta o indivíduo de trabalhar, de ir a compromissos sociais e de praticar esportes e a distimia compromete a capacidade de prazer e satisfação destas atividades, mas o indivíduo não deixa de realizá-las", destaca o psiquiatra.
Por isso é mais complicado que pessoas leigas notem a doença, elas apenas percebem que há algo de errado. "Nem o distímico e nem a sua família sabem distinguir o que é a distimia e o que é o indivíduo", ressalta Nardi. Sendo assim, apenas um psiquiatra será capaz de diagnosticar e tratar a doença.
A distimia é uma doença causada por mau humor crônico e influencia não só a vida do paciente como também das pessoas que convivem com ele. Segundo o psiquiatra Antônio Nardi, uma das principais dificuldades em diagnosticar a doença é a similaridade dela com questões comuns de mau humor do dia-a-dia.
"Quando algo nos incomoda, como um trânsito muito ruim ou alguém pisa no nosso pé, é natural ficar de mau humor. Esse é o que chamamos de mau humor ocasional", afirma. Mas quando estas alterações de humor são muito comuns, a doença pode estar se manifestando. "O distímico fica irritado porque está chovendo ou porque está sol. Tudo é motivo para mau humor", compara o médico.
Uma característica comum do paciente com distimia é a irritação e preocupação excessiva até quando a situação é positiva. Nardi destaca que o doente consegue ver problema em casos aparentemente 100% benéficos, como ganhar na loteria. Segundo o especialista, caso isso aconteça com ele, será normal que se preocupe com os problemas que o dinheiro trará. "Os distímicos não apresentam apenas o mau humor, ele têm também tristeza, pessimismo, baixa auto-estima e falta de prazer na maioria das atividades".
Em geral, a distimia começa a aparecer na adolescência ou no adulto jovem e pode durar a vida toda, se não for tratada. Os sintomas que mais chamam a atenção, no seu início, são a irritação com qualquer coisa, o costume de ver problemas em tudo e o isolamento social. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 3% da população podem ser atingidas pela doença e as mulheres são afetadas duas vezes mais do que os homens. Se a doença não for tratada (geralmente o tratamento dura dois anos), o paciente tem 70% de chance de desenvolver a depressão.
As principais diferenças entre a distimia e a depressão são a relação social do paciente e alguns sintomas físicos desta última, como alteração de apetite, sono e energia. Enquanto a pessoa depressiva busca se isolar de qualquer atividade, o distímico continua realizando suas funções normais. "A depressão dificulta o indivíduo de trabalhar, de ir a compromissos sociais e de praticar esportes e a distimia compromete a capacidade de prazer e satisfação destas atividades, mas o indivíduo não deixa de realizá-las", destaca o psiquiatra.
Por isso é mais complicado que pessoas leigas notem a doença, elas apenas percebem que há algo de errado. "Nem o distímico e nem a sua família sabem distinguir o que é a distimia e o que é o indivíduo", ressalta Nardi. Sendo assim, apenas um psiquiatra será capaz de diagnosticar e tratar a doença.
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