Nos confins da Etiópia, a séculos da modernidade, Hans Silvester fotografou, durante seis anos, tribos onde homens, mulheres, crianças e velhos são gênios de uma arte ancestral. A seus pés, o rio de Omo. Sobre um triângulo Etíope-Sudanês-Keniano, no grande Vale do Rift que se separa lentamente da África, existe uma região vulcânica que fornece uma imensa paleta de pigmentos: ocre vermelho, argila branca, verde cobre, amarelo luminoso ou o cinza de cinzas. Eles são gênios da pintura e seus corpos, de dois metros de altura, uma imensa tela. A força de sua arte cabe em três palavras: os dedos, a vitalidade e a liberdade. Eles desenham com as mãos abertas, com a ponta das unhas, às vezes com uma ponta de madeira, um junco, um talo quebrado…
2 comentários:
Nossa, eles são ótimos. Ótimos e lindos, e o teu texto disse muito o que pensei quando uma amiga me falou sobre eles: "a força de sua arte cabe em três palavras: os dedos, a vitalidade e a liberdade" :)
Aliás, não é muito o que pensei: é muito o que senti e não soube como expressar.
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