sexta-feira, 5 de junho de 2009

Texto do livro Conversando Contigo

Há pessoas que se queixam tanto que eu, hoje em dia, quando as encontro, tenho receio de perguntar:
- Como vai?
Porque, quando eu faço isso, elas abrem o muro das lamentações e eu, como não pretendo cultivar essa sintonia, custo a encontrar uma brecha para escapar.
O melhor é ir logo dizendo:
- Como você está bem! Que maravilha!
Elas, que se preparavam para desfiar o rosário de queixas, ficam sem graça, mas se sentem melhor e reagem mais animadas:
- Você acha?
Você é das que se queixam ou das que consolam?
Quando alguém se queixa e você acha que precisa ser compreensiva, fazer cara de solidária para parecer que é muito boa e sofre com a dor alheia, com certeza vai carregar uma boa parte das energias negativas da pessoa. E se você for muito sensível, é ate provável que a queixosa acabe por se sentir melhor e você saia dali derreada.
Quando a ajuda é efetiva, verdadeira, é divino. E quem consegue isso certamente se sairá muito bem. Mas se nos sentimos mal, é claro que aconteceu o oposto. Em vez de prestar ajuda como pretendíamos, nós baixamos nosso padrão energético, ficamos igual.
- Mas eu tinha boa intenção. Porque isso aconteceu?
Será? Nós gostamos de pareceres caridosos sem que a compaixão nos impulsione. Fazemos isso por uma convenção social em que não entra o prazer e nem o verdadeiro sentimento.
Nosso subconsciente trabalha na materialização de nossas crenças. Ele não tem senso de humor. Faz sempre o que acreditamos. Não falha. Dessa forma, o fracasso não existe.
Você sempre foi um sucesso! Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar.
As coisas não vão bem? Só colhe infelicidade? É hora de perceber como você consegue fazer isso. Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, tudo se modificará.
A vida deseja que você desenvolva seus potenciais e aprenda a ser feliz. A felicidade é nosso destino e só o bem é verdadeiro. Para nos ensinar isso, a vida programa nossas experiências de acordo com nossas necessidades. Através do resultado dessas experiências conquistamos sabedoria.
Na queixa há sempre uma justificativa para continuarmos a ser como somos, mas há também uma auto-imagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. Conforma-se em ser pobre, ficar em segundo plano, em pensar primeiro nos outros (é feio pensar em você primeiro). Acha que, para você ter, outros terão que lhe dar e que perder. Como se Deus fosse pobre e tão limitado que para dar a uns teria que tirar dos outros. Esses pensamentos são altamente depressivos e atraem infelicidade.
Faça uma lista de suas crenças e ate das frases que costumava dizer. Se puser atenção e for sincera, logo vai perceber quais as crenças que são responsáveis pela sua infelicidade. Não pense mais nelas. Esqueça-as. Quanto mais se preocupar em eliminá-las, mas pensará nelas e as alimentará.
Trate de cultivar o oposto. Faça afirmações positivas sempre usando o presente.
"Eu sou feliz", "Tenho muita sorte", "Minha saúde esta cada dia melhor", "Meus relacionamentos são maravilhosos", etc. Escreva-as e espalhe pela casa, nos lugares que você possa ver constantemente. Mas não se esqueça de por emoções nelas, acreditar realmente no que afirmar. Ignore aquela vozinha que lhe diz que não vai funcionar. Não custa nada experimentar.
Lembre-se que todos os problemas de sua vida foram criados por você. Você foi, é e sempre será um sucesso. Suas escolhas podem ter dado um resultado diverso do que você esperava, mas você conseguiu materializá-las. Refletem o que você crê, e o que você crê seu subconsciente materializa. Pense nisso.
Se sua vida vai mal, precisa perceber como você está conseguindo fazer isso.

Zibia Gasparetto em Conversando Contigo, pág. 23

Um comentário:

Roseli Gomes disse...

Bom dia!!
Passei para desejar uma ótima sexta-feira e um bom fim de semana!
Amei o texto!!!