
Esses 0,25 correspondem a um quarto de um dia. Portanto, a cada quatro anos, existe a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.
Na verdade, o dia extra que serve como sincronismo não é o dia 29 de fevereiro como a maioria das pessoas pensam, mas sim, o dia 24 do mesmo mês. Para saber se um ano é bissexto ou não, basta ver se o número de ano é divisível por 400 (tendo o resto da diferença como zero) ou se ele é divisível por 4 mas não por 100. Ex: 1996, 2000, 2004, 2012, etc.
O ano bissexto passou a ser adotado em 238 a.C. no Egito, por Ptolomeu III (246-222 a.C.). Surgiu a necessidade de sincronizar os dias do ano pelo fato de que qualquer discrepância afetava a agricultura, a base da economia dos povos antigos.
Alguns pensam que o nome “bissexto” é dado pelo fato desse ano possuir 366 dias, o que não é verdade. Na verdade, Julio César escolheu o mês de fevereiro e escolheu “fazer um bis” ou “duplicar” o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii”. Foi aí que surgiu o nome “bissexto”.
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