
Um novo olhar sobre a dislexia
Tratamentos mais aprimorados garantem o controle do transtorno caracterizado pela troca de letras e enorme dificuldade de ler e escrever
Eles trocam a letra ‘b’ pelo ‘p’, confundem o som da letra ‘t’ com o do ‘d’, invertem o ‘f’ com o ‘v’ na hora de ler ou escrever. Também sentem dificuldade para fazer cálculos e diferenciar cores, tamanhos e posições. Para muitos pais ou professores esses “erros” podem indicar falta de atenção nas aulas. Mas esses sinais configuram um quadro de dislexia, um transtorno que pode acometer até 17% da população mundial. Apesar das dificuldades, o distúrbio nada tem a ver com inteligência - boa parte dos disléxicos tem um QI acima da média. Na verdade, o que a ciência procura é entender melhor os mecanismos que causam o distúrbio para ajudar inclusive na derrubada de mitos que cercam o tema. Por enquanto, há indícios de alterações genéticas associadas ao transtorno e também de manifestação de um padrão diferente de funcionamento das áreas cerebrais relacionadas à linguagem. “Conhecimentos como esses têm nos auxiliado muito”, afirma o neuropediatra Carlos Nogueira Aucélio, da Universidade de Brasília.
De fato, as informações estão permitindo que os especialistas desenvolvam um novo olhar sobre a dislexia, focado em dados concretos lapidados pela ciência. Eles possibilitam, por exemplo, a identificação do transtorno nos primeiros anos de vida. Em geral, os disléxicos começam a falar e a andar tardiamente. Porém é na pré-escola que os sinais ficam mais evidentes. “Eles têm um vocabulário limitado, trocam as letras e apresentam dificuldade de memorização”, explica a psicopedagoga Maria Ângela Nogueira, da Associação Brasileira de Dislexia. Um bom diagnóstico é feito com a participação de psicólogos, neurologistas e fonoaudiólogos. “Essa abordagem ampla ajuda a localizar eventuais problemas auditivos, visuais ou neurológicos que podem ser a razão da dificuldade na aprendizagem”, esclarece a psicopedagoga.
Tratamentos mais aprimorados garantem o controle do transtorno caracterizado pela troca de letras e enorme dificuldade de ler e escrever
Eles trocam a letra ‘b’ pelo ‘p’, confundem o som da letra ‘t’ com o do ‘d’, invertem o ‘f’ com o ‘v’ na hora de ler ou escrever. Também sentem dificuldade para fazer cálculos e diferenciar cores, tamanhos e posições. Para muitos pais ou professores esses “erros” podem indicar falta de atenção nas aulas. Mas esses sinais configuram um quadro de dislexia, um transtorno que pode acometer até 17% da população mundial. Apesar das dificuldades, o distúrbio nada tem a ver com inteligência - boa parte dos disléxicos tem um QI acima da média. Na verdade, o que a ciência procura é entender melhor os mecanismos que causam o distúrbio para ajudar inclusive na derrubada de mitos que cercam o tema. Por enquanto, há indícios de alterações genéticas associadas ao transtorno e também de manifestação de um padrão diferente de funcionamento das áreas cerebrais relacionadas à linguagem. “Conhecimentos como esses têm nos auxiliado muito”, afirma o neuropediatra Carlos Nogueira Aucélio, da Universidade de Brasília.
De fato, as informações estão permitindo que os especialistas desenvolvam um novo olhar sobre a dislexia, focado em dados concretos lapidados pela ciência. Eles possibilitam, por exemplo, a identificação do transtorno nos primeiros anos de vida. Em geral, os disléxicos começam a falar e a andar tardiamente. Porém é na pré-escola que os sinais ficam mais evidentes. “Eles têm um vocabulário limitado, trocam as letras e apresentam dificuldade de memorização”, explica a psicopedagoga Maria Ângela Nogueira, da Associação Brasileira de Dislexia. Um bom diagnóstico é feito com a participação de psicólogos, neurologistas e fonoaudiólogos. “Essa abordagem ampla ajuda a localizar eventuais problemas auditivos, visuais ou neurológicos que podem ser a razão da dificuldade na aprendizagem”, esclarece a psicopedagoga.
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