segunda-feira, 25 de abril de 2011

O caso da advogada que não queria entrar na Vara

EXMº SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO.

FULANA DE TAL, advogada do Reclamante Cicrano de Tal, vem, ante a presença de V. Exa., informar que de uma forma ou de outra resolveu RENUNCIAR aos poderes dados pelo Autor na folha de procuração, que a presente renúncia tem motivos justificadores suficientes, trazendo desânimo até a alma, senão vejamos agora:

1- Que, a ilustre Advogada RENUNCIANTE considerada pela maioria a maior advogada de Duque de Caxias; a mais brilhante, pois sou competente conheço muito o direito o errado e o certo minha insatisfação é originária da mudança no nome da JUSTIÇA DO TRABALHO, antes chama-se J. C. J. (Junta de Conciliação e Julgamento) e agora passou a chamar-se “VARA”, pois, esta nova denominação me trouxe e me traz diariamente imensos e grandes constrangimentos junto meu marido e ex-namorado senão vejamos:

2- Que, antes para vir fazer audiência ou acompanhar processo eu entrava na JUNTA, e agora sou obrigada a dizer “estou entrando na VARA”, fui à VARA, “fiquei esperando, sentada na VARA” não concordo, sou mulher evangélica, não gosto de gracejos, deixo a ‘VARA” para quem gosta de “VARA” funcionários “varistas” homossexuais que tem muito fiquem na “VARA”, trabalhem com “VARA”, saio fora desgostosa por não concordar com termo pornográfico prá cá, “VARA” para lá.

Em tempo: outro dia estava entrando no prédio da Justiça e meu telefone Celular tocou meu marido perguntou-me onde você está, olha só constrangimento da minha resposta “entrando na VARA”.

3- É por isso, que comunico minha renúncia, já comuniquei verbalmente meu ex-cliente tudo na forma da lei.

Assim posto,

Peço e aguardo deferimento.
S. J. do Meriti p/Rio de Janeiro, 05/05/2001.
FULANA DE TAL
Advogada OAB-RJ _______

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